São muitos os fatores que podem contribuir para a diminuição do desejo sexual
A libido é saudável para os seres humanos, uma vez que a atração sexual, iniciada geralmente na puberdade, faz parte da identidade de homens e mulheres de todas as idades. Uma vida sexual ativa e responsável traz, inclusive, benefícios para a saúde e para a estabilização do humor e da sensação de serotonina. Quando a perda de libido acontece de maneira brusca, é preciso entender o que está acontecendo.
O que é libido?
A libido é um termo usado na psicologia para se referir ao desejo sexual. Trata-se de um impulso natural e saudável que pode ser influenciado por diversos fatores, como hormônios, estímulos sensoriais, emoções e fantasias. A libido é uma parte importante da sexualidade humana e varia de pessoa para pessoa, assim como ao longo da vida e em diferentes contextos.
O que causa perda de libido?
A perda de libido costuma ser provocada por problemas de saúde física ou mental, estresse, traumas, medicações e outras condições. Conheça, abaixo, alguns dos principais fatores que comprometem o apetite sexual.
Declínio hormonal
O declínio hormonal é uma causa comum de perda de libido em adultos. Em homens, o problema está relacionado à diminuição da testosterona, o hormônio sexual masculino. Já em mulheres, a diminuição dos hormônios sexuais femininos, como estrogênio e progesterona, leva a uma diminuição da libido, especialmente durante a menopausa.
Depressão
A depressão é um fator psicológico que afeta significativamente a libido e a saúde sexual. Essa condição pode causar fadiga, desânimo, apatia e perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas, incluindo o sexo. Além disso, a depressão afeta negativamente a autoestima e a autoimagem, o que leva a uma diminuição do desejo sexual.
Problemas na tireoide
A tireoide é uma glândula localizada na base do pescoço que produz hormônios responsáveis por regular o metabolismo e o crescimento. Tanto o hipertireoidismo (quando a glândula tireoide produz hormônios em excesso) quanto o hipotireoidismo (situação em que a glândula produz hormônios em quantidade insuficiente) provocam a perda de libido.
No hipertireoidismo, o metabolismo acelera, o que pode levar a uma sensação de cansaço, perda de peso, nervosismo, irritabilidade, insônia e fraqueza muscular. Em relação à libido, ocorre um aumento ou diminuição do desejo sexual, dependendo do indivíduo.
Já no hipotireoidismo, o metabolismo fica mais lento, o que causa fadiga, ganho de peso, depressão, constipação, pele seca, unhas quebradiças, queda de cabelo e alterações na menstruação. A diminuição da libido é comum em pessoas com hipotireoidismo.
Uso de medicamentos
A ingestão de certos medicamentos também é um fator preponderante para a perda de libido. Alguns remédios característicos são:
- Antidepressivos;
- Antipsicóticos;
- Anti-hipertensivos;
- Hormônios;
- Analgésicos.
Como é possível melhorar a libido?
Existem várias estratégias que ajudam a melhorar a libido, dependendo da causa da diminuição do desejo sexual. A psicoterapia costuma ser muito útil para o controle de situações estressantes e quadros depressivos que atrapalham o interesse por atividades sexuais.
A prática regular de atividades físicas também ajuda a melhorar a circulação sanguínea e aumentar a produção dos hormônios sexuais. Além disso, é necessário manter uma alimentação saudável e equilibrada, rica nos nutrientes necessários para que a produção desses hormônios não se torne escassa.
Outro ponto importante no combate à perda de libido é a busca por um sono de qualidade, uma vez que noites mal dormidas influenciam negativamente o desejo sexual.
O papel do médico nutrólogo no combate a falta de libido
O médico nutrólogo tem um papel importante no combate à perda de libido, especialmente quando a causa do problema é a deficiência de nutrientes ou a dieta inadequada.
Algumas deficiências nutricionais que causam perda de libido incluem a deficiência de zinco, vitamina D, vitamina B6, ácido fólico e ferro. O nutrólogo pode prescrever uma dieta saudável e equilibrada para corrigir essas deficiências, bem como recomendar suplementos alimentares, quando necessário.
Entre em contato com a Dra. Polliane Lemos.
Fontes: