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Como funciona a reposição hormonal na menopausa?

Como funciona a reposição hormonal na menopausa?
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

A reposição hormonal é um tratamento que ajuda a aliviar os sintomas da menopausa e minimizar os riscos de desenvolver doenças

A menopausa é um marco natural na vida de uma mulher, encerrando sua vida reprodutiva. Este é um evento resultante do declínio natural nos hormônios sexuais femininos, como estrogênio e progesterona, e está associado a uma série de mudanças relacionadas à diminuição das funções hormonais, tais como alterações do sono, fadiga, baixa libido e desagradáveis ondas de calor.

Além disso, após a menopausa é esperado que a mulher tenha maior predisposição a desenvolver cardiopatias, tumores, secura vaginal, osteoporose, hipertensão arterial, obesidade e diabetes. Para ajudar na prevenção dessas condições e controlar os sintomas desconfortáveis desta etapa da vida, pode ser recomendado fazer uma reposição hormonal na menopausa.

Tenho interesse em reposição hormonal!

O que é a reposição hormonal na menopausa?

A reposição hormonal na menopausa é um tratamento médico que visa repor os hormônios sexuais femininos que apresentam significativa queda durante o climatério. Esta abordagem é usada para aliviar os sintomas da menopausa, promovendo qualidade de vida à mulher e prevenindo o desenvolvimento de condições de saúde relacionadas à falta desse hormônio.

Vale lembrar que não são necessariamente todas as mulheres que precisarão se submeter ao tratamento de reposição hormonal na menopausa. Para algumas pacientes, os riscos e efeitos colaterais podem fazer com que a terapia não seja recomendada. Nesse sentido, é sempre necessário passar por uma avaliação médica completa, levando em consideração o histórico médico e o estado geral de saúde da mulher.

Como funciona a reposição hormonal na menopausa?

Existem duas formas comuns de reposição hormonal na menopausa: a terapia de estrogênio e a terapia de estrogênio-progesterona. O tratamento pode ser administrado de diversas formas, tais como:

  • Comprimidos: consumidos via oral, de acordo com prescrição médica;
  • Adesivos: são colados na pele e liberam os hormônios gradualmente ao longo do tempo;
  • Cremes e géis: são aplicados na pele e são absorvidos, de modo a fornecer hormônios;
  • Anéis vaginais: são colocados na vagina e liberam os hormônios localmente;
  • Implantes subcutâneos: são inseridos em tecido gorduroso, onde permanecem liberando hormônios por meses.

A metodologia escolhida, assim como os hormônios utilizados no tratamento de reposição hormonal na menopausa, deve levar em consideração os sintomas apresentados pela paciente, assim como outros fatores individuais e o estado geral de saúde da mulher. Esta é uma terapia que deve ser administrada de maneira bastante criteriosa e personalizada.

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Benefícios da reposição hormonal na menopausa

A reposição hormonal na menopausa pode trazer diversos benefícios à mulher, sendo os principais deles:

  • Alívio dos desconfortos da menopausa;
  • Melhora da qualidade de vida;
  • Prevenção da perda de densidade óssea;
  • Redução do risco de doenças cardiovasculares;
  • Melhora da saúde vaginal;
  • Controle do peso corporal;
  • Melhora da libido;
  • Redução dos sintomas de ansiedade e depressão.

É importante enfatizar que os benefícios da reposição hormonal na menopausa podem variar de mulher para mulher, uma vez que cada organismo é diferente. Por isso, é essencial ter o acompanhamento de um médico especializado.

Benefícios dos implantes hormonais

Entre os principais benefícios dos implantes hormonais, é possível destacar:

  • Não é necessário tomar ou aplicar uma medicação todos os dias, já que o implante libera hormônio aos poucos;
  • Alívio dos sintomas da menopausa, reduzindo ou eliminando manifestações como ondas de calor, suores noturnos, secura vaginal, coceira, irritação vaginal e até mesmo insônia, melhorando assim a qualidade de vida das mulheres;
  • Manutenção da densidade óssea e redução do risco de osteoporose, uma condição que se torna mais comum durante a menopausa;
  • Proteção cardiovascular, ajudando a reduzir o risco de doenças cardíacas. Vale lembrar, entretanto, que essa relação é bastante complexa e depende de vários fatores;
  • Melhora do humor e da qualidade de vida, reduzindo a irritabilidade e a depressão que algumas mulheres experimentam durante a menopausa;
  • Melhora na saúde da pele, ajudando a manter a elasticidade cutânea e reduzir o ressecamento, minimizando assim os sinais de envelhecimento da pele.

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Existem contraindicações?

A reposição hormonal na menopausa também envolve riscos, e algumas condições de saúde podem fazer com que o tratamento seja contraindicado. Entre as principais contraindicações para este tipo de terapia, podemos citar:

  • Histórico de câncer de mama;
  • Histórico de coágulos sanguíneos;
  • Histórico de acidente vascular cerebral ou doença cardiovascular;
  • Presença de doenças hepáticas;
  • Histórico de doença da vesícula biliar;
  • Sangramento vaginal de causas não diagnosticadas;
  • Alergia ou sensibilidade aos hormônios administrados.

Levando em conta esses riscos, é importante sempre discutir todas as condições de saúde pré-existentes, histórico médico e fatores de risco. Além de avaliar cuidadosamente essas questões, o médico deverá solicitar exames para avaliar os níveis hormonais da paciente, de modo a fazer a adequação hormonal de maneira segura e personalizada.

Agende sua consulta com a Dra. Polliane Lemos.

Fontes:

Biblioteca Virtual em Saúde;

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.