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Diabetes

Diabetes
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Doença crônica afeta a forma como o corpo processa os níveis de açúcar no sangue

A diabetes é uma doença crônica que afeta a forma como o corpo processa a glicose no sangue. O organismo produz uma substância chamada insulina, que ajuda a regular a quantidade de glicose no sangue e a transportá-la para as células para ser usada como energia. Na diabetes, o corpo não produz insulina suficiente ou não consegue utilizá-la adequadamente, resultando em níveis elevados de açúcar no sangue.

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Quais os tipos de diabetes?

Além da pré-diabetes, existem três tipos principais de diabetes, cada uma com as suas particularidades, conforme veremos melhor a seguir.

Pré-diabetes

A pré-diabetes é uma condição em que os níveis de açúcar no sangue são mais elevados do que o normal, mas ainda não são altos o suficiente para serem diagnosticados como diabetes tipo 2. Isso significa que uma pessoa com pré-diabetes tem um maior risco de desenvolver essa patologia e outras complicações de saúde, como doenças cardíacas e derrames.

Diabetes tipo 1

A diabetes tipo 1 é uma doença autoimune em que o sistema imunológico ataca as células do pâncreas que produzem insulina. Isso resulta em pouco ou nenhum hormônio insulina no corpo, o que significa que a glicose não pode ser transportada para as células adequadamente. Ela é é geralmente diagnosticada em crianças e jovens adultos.

Diabetes tipo 2

A diabetes tipo 2 é mais comum em adultos com mais de 40 anos, mas também pode ocorrer em crianças e jovens adultos. Fatores de risco para diabetes tipo 2 incluem obesidade, falta de atividade física, histórico familiar da doença, dieta pouco saudável e envelhecimento. O paciente pode ter um grande benefício com a perda de peso, podendo chegar até na remissão da doença.

Diabetes gestacional

A diabetes gestacional ocorre durante a gravidez em mulheres que não tinham a doença antes da gestação. Durante a gravidez, o corpo produz hormônios que podem tornar as células do corpo mais resistentes à insulina, resultando em um aumento dos níveis de açúcar no sangue.

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Principais sintomas

Apesar de existirem diferentes formas de diabetes, é preciso salientar que a doença se manifesta, clinicamente, de maneira sintomática muito parecida em praticamente todos os casos. Os sintomas podem incluir:

  • Fome excessiva;
  • Excesso de sede e sensação de boca seca;
  • Mudanças no humor;
  • Náuseas e vômitos;
  • Frequente necessidade de urinar;
  • Formigamento nos pés;
  • Alterações visuais (vista embaçada).

Como é realizado o diagnóstico?

O diagnóstico é geralmente feito por meio de um teste de glicemia, que mede os níveis de açúcar no sangue. Existem diferentes tipos de testes que podem ser utilizados para diagnosticar diabetes, como o de glicemia em jejum e o de glicemia casual.

O teste de glicemia em jejum mede os níveis de açúcar no organismo depois de um período de jejum noturno de, ao menos, 8 horas. Um resultado de açúcar no sangue em jejum igual ao superior a 126 mg/dL em dois testes diferentes atesta a presença de quadro diabético.

Já o teste de glicemia casual pode ser feito em qualquer momento do dia, independente do momento da última refeição. Quando o resultado é igual ou superior a 200 mg/dL, acompanhado dos sintomas da doença, é possível que o médico confirme o diagnóstico de diabetes.

Também pode ser aplicado um exame de tolerância à glicose, que envolve a ingestão de uma bebida açucarada após um jejum noturno, seguida pela medição dos níveis de açúcar no sangue após 1 e 2 horas. Quando o resultado for igual ou superior a 200 mg/dL após 2 horas, a diabetes pode ser confirmada.

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Tratamento para diabetes

O tratamento depende do tipo da doença e da gravidade da condição. O objetivo principal é manter os níveis de açúcar no sangue dentro de uma faixa saudável para prevenir complicações a longo prazo.

O tratamento geralmente envolve uma combinação de mudanças no estilo de vida, medicação e monitoramento regular da glicemia. No caso do diabetes tipo 1, por exemplo, o médico pode recomendar injeções diárias de insulina para controlar os níveis de glicose, além do monitoramento regular desses níveis.

Também é importante manter um estilo de vida saudável, incluindo dieta equilibrada, exercícios físicos regulares e monitoramento da pressão arterial e do colesterol.

Já para a diabetes tipo 2, o tratamento inicial geralmente envolve mudanças no estilo de vida, com foco em perda de peso. A partir da perda de peso, é possível promover bons resultados no metabolismo da glicose do paciente, podendo evoluir até para a remissão do diabetes tipo 2. Em casos avançados ou caso o paciente não siga o tratamento de perda de peso, podem ser usados para controlar os níveis de açúcar no sangue, medicamentos antidiabéticos ou injeções de insulina. O monitoramento regular da glicemia também é importante para ajustar o tratamento conforme necessário.

A diabetes tem cura?

Infelizmente, até o momento, a diabetes não tem cura. No entanto, com um tratamento adequado e um estilo de vida saudável, é possível controlar a enfermidade, evitando complicações severas. Quando não tratada, a doença pode levar o paciente até mesmo à morte.

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Como prevenir a diabetes?

Podemos dizer que, embora em alguns casos a doença possa surgir em razão de herança genética, a diabetes é uma doença evitável com a adoção de um estilo de vida saudável. As práticas que previnem essa patologia crônica também podem trazer outros bons resultados, agindo na prevenção de outras doenças, como problemas cardiovasculares, hipertensão arterial e câncer.

Manter o peso ideal para o seu corpo é uma boa maneira de evitar doenças. Para tanto, busque manter uma alimentação balanceada, dando preferência a alimentos naturais, como vegetais e fontes de proteína saudáveis, ignorando opções ultraprocessadas, gordurosas e ricas em sódio.

A prática regular de atividades físicas, como caminhada e musculação, também pode ser fundamental na prevenção da doença. Evitar o tabagismo e manter uma ingestão controlada e consciente de bebidas alcoólicas também são boas práticas.

Outro ponto a ser destacado é que pessoas com pressão alta têm um risco maior de desenvolver diabetes tipo 2, especialmente se houver outros fatores de risco presentes, como excesso de peso, sedentarismo e histórico familiar da doença. Portanto, manter uma pressão arterial saudável pode ser útil como medida preventiva.

Por fim, existem certos medicamentos que podem aumentar o risco de diabetes, especialmente quando usados em doses elevadas ou por longos períodos. No entanto, evitar completamente esses medicamentos pode não ser a melhor solução, já que alguns deles podem ser necessários para tratar condições médicas importantes. É preciso conversar com um médico especializado para entender como a dosagem pode ser ajustada.

Para entender mais sobre diabetes, envie agora mesmo uma mensagem para a Dra. Polliane Lemos e agende a sua consulta.

Fontes:

Ministério da Saúde

Sociedade Brasileira de Diabetes