Doença é caracterizada pela alta da pressão e pode desencadear uma série de consequências graves, como infarto e AVC
Nesta página, falaremos em detalhes sobre a hipertensão arterial, condição de saúde também popularmente conhecida como pressão alta. Problema crítico e muitas vezes associado a maus hábitos, a hipertensão arterial pode ser controlada com um tratamento adequado.
Quero tratar a hipertensão arterial!
O que é hipertensão arterial?
A hipertensão arterial é uma condição em que a pressão do sangue nas artérias está cronicamente elevada. Tal elevação pode causar danos ao coração, vasos sanguíneos, rins e outros órgãos importantes do corpo.
A hipertensão arterial pode ser classificada em dois tipos: primária e secundária. A primária, também chamada de hipertensão essencial, é a forma mais comum e não tem uma causa identificável. Já a secundária é provocada por outras condições médicas, como doenças renais, endócrinas ou do sistema nervoso.
Sintomas da hipertensão arterial
A hipertensão arterial, geralmente, não apresenta sintomas perceptíveis, o que significa que uma pessoa pode ter o problema por anos sem saber. Porém, em alguns casos, alguns sinais podem ser manifestados. São eles:
- Dores de cabeça;
- Tonturas;
- Zumbidos no ouvido;
- Vista embaçada;
- Falta de ar;
- Dor no peito;
- Sangramento nasal.
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Riscos da hipertensão arterial
Quando não tratada adequadamente, a hipertensão arterial pode trazer uma série de consequências desastrosas para a saúde geral do paciente. Vamos conhecer melhor algumas destas possibilidades abaixo
Infarto (IAM)
A hipertensão arterial pode danificar as paredes das artérias, tornando-as mais rígidas e estreitas. Com o tempo, essa condição pode provocar um acúmulo de gordura nas artérias, o que pode trazer uma obstrução parcial ou completa do fluxo sanguíneo para o coração.
Se a obstrução for significativa, o paciente pode sofrer um infarto agudo do miocárdio. Nesse caso, uma porção do músculo cardíaco fica sem oxigênio e nutrientes, podendo trazer danos irreversíveis. Os sintomas do IAM incluem dor no peito, falta de ar, excesso de suor, náuseas e vômitos, entre outros.
Derrame (AVC)
Popularmente chamado de derrame, o acidente vascular cerebral (AVC) tem como principal fator de risco a hipertensão arterial. Esse problema acontece quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é reduzido ou bloqueado, ocasionando uma perda das funções neurológicas.
Vale destacar que os sintomas do AVC podem agregar fraqueza muscular, dormência ou formigamento em um lado do corpo, dificuldade para falar ou compreender a fala, perda de visão em um ou ambos os olhos e tontura.
Insuficiência cardíaca
Uma elevada pressão arterial pode sobrecarregar o coração, trazendo um aumento do tamanho das paredes do coração, o que pode trazer como consequência uma disfunção do músculo cardíaco. Com o tempo, essa condição pode levar à insuficiência cardíaca, situação em que o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo.
A insuficiência cardíaca traz como principais sintomas fadiga, falta de ar, inchaço nos pés, pernas e tornozelos, tosse frequente e aumento da frequência cardíaca.
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Aneurisma da aorta
A hipertensão arterial é também um fator de risco para o aneurisma da aorta, uma condição em que ocorre uma dilatação anormal da parede da aorta, o maior vaso sanguíneo do corpo. Quando a pressão arterial é alta, as paredes da aorta podem ficar mais frágeis e predispostas ao desenvolvimento de aneurismas.
Embora possam acometer qualquer parte da aorta, os aneurismas são mais comuns na aorta abdominal. A maior parte desses quadros não costuma apresentar sintomas. No entanto, quando acontecem, costumam incluir dor abdominal e nas costas, sensação de “pulsar” no abdômen e até mesmo choque e dor torácica.
Morte súbita
Se não tratada, a hipertensão arterial pode trazer morte súbita. A doença crônica aumenta o risco de problemas no coração, como as arritmias cardíacas, condição em que o coração pode bater rápido demais, devagar demais ou de maneira irregular.
A insuficiência cardíaca e o acidente vascular cerebral (AVC), já elencados, também podem aumentar os riscos de um paciente sofrer uma morte súbita.
Doença renal, com risco de diálise
A hipertensão arterial é um dos fatores de risco para o desenvolvimento da doença renal crônica (DRC). Quando a pressão arterial está alta, os vasos sanguíneos dos rins podem se danificar ao longo do tempo, afetando a capacidade dos órgãos de filtrar o sangue de maneira adequada.
Além disso, a hipertensão também pode acelerar a progressão da DRC, aumentando o risco de complicações renais, como a necessidade de diálise. Isso acontece porque a pressão elevada aumenta a carga de trabalho dos rins, o que pode provocar danos progressivos e irreversíveis.
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Como é realizado o diagnóstico?
O diagnóstico da hipertensão arterial é baseado na medição da pressão arterial, que é medida em milímetros de mercúrio (mmHg) e é composta por dois valores: a pressão sistólica, que é a pressão nas artérias quando o coração se contrai, e a diastólica, que é a registrada nas artérias quando o coração está relaxado entre as batidas.
Para diagnosticar a hipertensão, são necessárias múltiplas medições ao longo do tempo. Em geral, o diagnóstico é feito quando a pressão arterial sistólica é igual ou superior a 140 mmHg e/ou a pressão arterial diastólica é igual ou superior a 90 mmHg, em duas ou mais medições em consultas médicas diferentes.
O médico pode realizar a medição da pressão arterial em consultório, com o auxílio de um aparelho chamado esfigmomanômetro, que consiste em um manguito inflável colocado no braço e um manômetro para medir a pressão. Também é possível fazer a medição da pressão arterial em casa, utilizando um aparelho de medição de pressão arterial digital.
Em alguns casos, o especialista também pode solicitar exames complementares para avaliar a presença de danos em órgãos como coração, rins e olhos. Estes métodos avaliativos podem incluir um eletrocardiograma, exame de urina, creatinina sérica e fundoscopia.
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Tratamento da hipertensão arterial
O tratamento da hipertensão arterial tem por objetivo controlar a doença e reduzir o risco de complicações, podendo envolver mudanças no estilo de vida e o uso de medicamentos devidamente receitados por um médico.
Inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), bloqueadores dos receptores de angiotensina (BRA), diuréticos, bloqueadores de canal de cálcio e antagonistas da aldosterona são alguns dos tipos de medicação recorrentes no tratamento da pressão alta.
A escolha do medicamento depende de vários fatores, incluindo a gravidade da hipertensão arterial, a presença de outras condições de saúde e outros medicamentos que o paciente possa estar ingerindo.
Para entender mais sobre hipertensão arterial, agende uma consulta com a Dra. Polliane Lemos.
Fontes: