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Medicina integrativa

Medicina integrativa
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Conheça as abordagens desta área médica, que visa tratar os pacientes de maneira holística

Você já ouviu falar em medicina integrativa? Área de atuação em saúde relativamente nova, ela passou a ser considerada válida pelo Ministério da Saúde no ano de 2006, quando o governo federal criou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Conheça mais sobre essa abordagem abaixo.

Quero conhecer a medicina integrativa!

O que é e como funciona a medicina integrativa?

A medicina integrativa é uma abordagem de cuidados de saúde que combina terapias convencionais e complementares para tratar a pessoa como um todo, incluindo corpo, mente e espírito. Ela se concentra em tratar as causas subjacentes das doenças e promover a saúde e o bem-estar geral, em vez de dedicar atenção somente aos sintomas clínicos.

Além do mais, a medicina integrativa pode incluir também uma variedade de abordagens terapêuticas, desde a medicina tradicional ocidental, como medicamentos e cirurgias, até terapias complementares, como acupuntura, massagem, meditação, yoga e terapias nutricionais. Ela também pode incorporar abordagens de saúde mental, como terapia cognitivo-comportamental e a psicodinâmica.

Quais são os princípios da medicina integrativa?

Um dos principais valores da medicina integrativa é a abordagem centrada no paciente, valorizando a relação entre médico e enfermo, tratando a pessoa como um todo e levando em consideração suas necessidades individuais, seus valores e seus objetivos.

Também podemos citar o tratamento holístico, que visa tratar corpo, mente e espírito como interconectados e interdependentes, alcançando todas as áreas para cuidar da saúde e do bem-estar geral.

A medicina integrativa também dispõe em seus valores uma abordagem médica baseada em evidências científicas para informar e orientar a escolha das terapias e abordagens de tratamento.

Sua abordagem é também multimodal, o que significa que essa área médica faz uso de uma variedade de abordagens terapêuticas, incluindo terapias convencionais e complementares, para atender às necessidades individuais do paciente.

Por fim, podemos dizer que outro princípio que acompanha a medicina integrativa é a ênfase na prevenção de doenças e na promoção de saúde. Mais do que tratar problemas já existentes, essa especialidade médica atua nos bons hábitos para se evitar o surgimento de novas enfermidades.

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Principais vantagens da medicina integrativa

A medicina integrativa se destaca por ser justamente uma abordagem que combina terapias convencionais e complementares para tratar a pessoa como um todo, não apenas a doença em si. Algumas das suas principais vantagens são:

  • Abordagem holística, considerando o paciente como um todo;
  • Tratamento personalizado, sendo adaptado às necessidades individuais da pessoa;
  • Promoção da saúde, não se concentrando apenas no tratamento de doenças, mas também na prevenção;
  • Minimização dos efeitos colaterais, com terapias complementares como acupuntura, massagem e yoga;
  • Melhora da qualidade de vida, aliviando dor crônica, estresse e fadiga;
  • Tratamento de doenças crônicas, como diabetes, patologias cardíacas e câncer.

Doenças que podem ser beneficiadas pela medicina integrativa

Em geral, a medicina integrativa pode ajudar no tratamento de diversas doenças, tanto agudas como crônicas, a começar pelos problemas cardiovasculares. A abordagem ajuda no gerenciamento da pressão arterial elevada e na redução do colesterol, por exemplo.

Também podemos dizer que a medicina integrativa é útil no combate ao câncer, atenuando sintomas da doença, como dor, fadiga, náusea e ansiedade. Além disso, os tratamentos complementares, como acupuntura e meditação, ajudam na melhoria da qualidade de vida dos pacientes, reduzindo seu estresse emocional.

As patologias autoimunes também podem ser combatidas com o auxílio destsa abordagem holística. Entre elas, destacamos artrite reumatoide, lúpus e esclerose múltipla. A terapia pode incluir alterações na alimentação, suplementos nutricionais e exercícios físicos.

É ainda possível destacar que a medicina integrativa possui papel importante no combate a doenças gastrointestinais, como a síndrome do intestino irritável, a colite ulcerativa e a doença de Crohn. Mudanças na dieta, probióticos e outras terapias complementares podem ajudar na melhora dos sintomas e da saúde gastrointestinal.

Por fim, a abordagem também é muito utilizada no combate a transtornos mentais e emocionais, como depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático. Terapia cognitivo-comportamental, ioga e meditação podem auxiliar nesses casos.

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Medicina integrativa e medicina tradicional: qual é a diferença?

A medicina tradicional é o tipo praticado por médicos e profissionais de saúde que fazem uso de abordagens convencionais baseadas em evidências científicas, como medicamentos, cirurgias, exames de diagnóstico e outros tratamentos padronizados para tratar uma doença em específico. Essas abordagens terapêuticas são focadas na eliminação dos sintomas ou na cura da doença específica.

Por outro lado, a medicina integrativa é uma abordagem de saúde que combina a medicina convencional com terapias complementares e alternativas, como acupuntura, meditação, yoga, massagem terapêutica, entre outras.

Essa área médica enfatiza a abordagem holística do cuidado de saúde, que procura tratar o paciente como um todo, incluindo aspectos emocionais e espirituais, além dos físicos. Assim sendo, a principal diferença entre a medicina tradicional e a integrativa é a abordagem adotada no cuidado da saúde.

É muito importante salientar que a abordagem de medicina integrativa não exclui os cuidados médicos convencionais, mas faz uso desses em conjunto com outras terapias complementares para promover a cura e a saúde geral do paciente. De tal maneira, ambas as formas de cuidado médico podem e devem atuar de maneira complementar.

Para entender mais, entre em contato agora mesmo com a Dra. Polliane Lemos e agende a sua consulta.

Fontes:

Sociedade Brasileira de Medicina Integrativa: SBMI

Ministério da Saúde