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Disbiose intestinal

Disbiose intestinal
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Entenda mais sobre essa condição de saúde capaz de provocar um desequilíbrio na flora intestinal e trazer sintomas muito desagradáveis 

A disbiose intestinal é uma condição caracterizada pelo desequilíbrio na microbiota intestinal, o que pode resultar em inflamação e na diminuição da capacidade do intestino de absorver nutrientes corretamente, resultando em deficiências nutricionais. Em geral, sua principal causa é uma dieta rica em gorduras e pobre em fibras. Conheça mais sobre ela abaixo.

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O que pode causar a disbiose intestinal?

Existem algumas causas que podem contribuir para o desenvolvimento da disbiose intestinal. A má alimentação diária costuma justificar cerca de 57% dos casos da doença. Nesse contexto, podemos apontar como possível causa uma alimentação com alto consumo de alimentos proteicos e gordurosos, além de produtos industrializados, com grande teor de açúcar simples, carboidratos refinados e gorduras saturadas.

Essa condição de saúde também pode estar diretamente associada a uma rotina alimentar fraca em fibras, ou ainda com um consumo de vegetais com grande concentração de agrotóxicos – o que faz com que as opções orgânicas sejam as preferenciais.

A disbiose intestinal também pode surgir em decorrência de um grande uso de medicamentos, como antibióticos e os utilizados para diminuição da acidez no estômago. O estresse e a poluição dos grandes centros urbanos também podem provocar o desequilíbrio na flora intestinal.

É ainda possível destacar que fatores genéticos de um paciente podem ter relação direta com essa condição clínica. Entretanto, essa causa é menos usual, surgindo em apenas 12% dos diagnósticos.

Principais sintomas da disbiose intestinal

Os sintomas da disbiose intestinal são característicos a problemas gástricos convencionais, e é preciso estar de olho neles, conforme elencamos abaixo:

  • Náuseas;
  • Distensão abdominal;
  • Eructação excessiva (arrotos);
  • Flatulência em excesso (gases);
  • Alteração nas fezes com diarreias;
  • Obstipação (prisão de ventre);
  • Enxaqueca;
  • Alergias;
  • Acne;
  • Fraqueza, fadiga e indisposição.

Quando a condição não é tratada e se prolonga, o paciente pode desenvolver patologias mais críticas, como a doença celíaca, a intolerância à lactose, o câncer no reto, problemas cardíacos, Mal de Alzheimer, lúpus, artrite, diabetes tipo 2 ou síndrome do intestino irritável.

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Como é realizado o diagnóstico?

Para confirmar o diagnóstico da disbiose intestinal, o médico deve fazer uma avaliação dos sintomas, da história clínica do paciente e um exame físico. Entretanto, para uma confirmação mais completa do problema, pode ser que o especialista solicite outros exames complementares, como o Indican, o microbioma intestinal ou a prova do hidrogênio expirado.

O Indican é realizado com a coleta da primeira urina pela manhã, ou de uma urina concentrada por 4 horas. Aqui, avalia-se a quantidade de Indican, substância produzida pelo organismo como resposta à alimentação, que é excretada pela urina. Quando há um desequilíbrio na flora intestinal, a eliminação desse elemento pelo organismo é muito alta, confirmando o diagnóstico da disbiose.

Já o microbioma intestinal é um teste genético com a principal finalidade de identificar todas as bactérias presentes na flora intestinal. Esse exame é feito ao esfregar um cotonete nas fezes, logo após a defecação, levando-o imediatamente para um tubo, que é enviado para um laboratório de análises clínicas.

Por fim, há a prova do hidrogênio expirado, que é útil para identificar a presença de gases produzidos por bactérias intestinais. Para tanto, o paciente deve ingerir uma solução de glicose, e, logo em seguida, respirar em um equipamento para que seja feita uma avaliação do ar expirado. Caso o exame detecte grande ou pequena quantidade de gases, é sinal de disbiose intestinal.

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Tratamentos para disbiose intestinal

O tratamento para disbiose intestinal pode variar, dependendo da causa e da gravidade dos sintomas. No entanto, existem algumas abordagens terapêuticas que podem ajudar a restaurar o equilíbrio da flora intestinal e a melhorar a saúde digestiva. Vamos conhecer melhor cada uma delas abaixo.

Alimentação

A alimentação saudável desempenha um papel importante no tratamento da disbiose intestinal, pois ajuda a promover o crescimento de bactérias benéficas no intestino e a reduzir a inflamação. Algumas mudanças na dieta que podem ajudar no tratamento da disbiose intestinal incluem:

  • Maior consumo de fibras, presentes em frutas, legumes, verduras e sementes;
  • Consumir alimentos fermentados, como iogurte e leite fermentado;
  • Evitar alimentos processados, ricos em açúcar e carboidratos refinados;
  • Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Evitar alimentos que possam causar inflamação, como glúten e processados;
  • Consumir alimentos ricos em polifenóis, presentes em verduras e chás;
  • Beber bastante água, buscando manter o corpo hidratado.

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Controle do estresse e ansiedade

O controle do estresse e ansiedade também é importante no tratamento da disbiose intestinal, pois estas condições podem afetar a saúde digestiva e contribuir para um desequilíbrio da flora intestinal. Busque psicoterapia, atividades relaxantes, prática de exercícios físicos e alternativas como meditação e yoga.

Medicamentos

Existem alguns medicamentos que podem ser usados no tratamento da disbiose intestinal, como antibióticos no caso de a doença ser causada por uma infecção bacteriana. Os procinéticos também podem ser receitados, ajudando a estimular a motilidade intestinal e melhorando a digestão e absorção de nutrientes.

Por fim, também pode ser que o médico indique o consumo de anti-inflamatórios para combater problemas como inflamação intestinal, trazendo inclusive um alívio rápido dos sintomas incômodos.

Probióticos

Existem algumas alternativas de probióticos que podem ser usadas no tratamento da disbiose intestinal. Esses produtos são compostos por bactérias benéficas que podem ajudar a repovoar o intestino com microrganismos saudáveis, e podem ser encontrados em forma de cápsulas, pó ou líquido.

Prebióticos

Os prebióticos são compostos alimentares que ajudam a promover o crescimento e a atividade das bactérias benéficas para o trato intestinal. Eles são importantes para o tratamento da disbiose intestinal e ajudam a melhorar a saúde do intestino, além de aumentar a absorção de nutrientes e reduzir a inflamação no órgão. Alguns exemplos de prebióticos incluem frutooligossacarídeos (FOS), inulina e oligofrutose. O consumo regular de alimentos ricos em prebióticos pode ajudar a manter a saúde intestinal e a prevenir ou tratar a disbiose.

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Fitoterápicos

Os fitoterápicos são produtos à base de plantas que têm sido utilizados há séculos para tratar diversos problemas de saúde. Na disbiose intestinal, os fitoterápicos podem ajudar a melhorar o equilíbrio da flora intestinal e reduzir a inflamação. Algumas plantas que têm propriedades benéficas para a saúde intestinal incluem aloe vera, gengibre, alcaçuz, camomila, cúrcuma e hortelã-pimenta. Essas plantas têm compostos que ajudam a estimular o crescimento de bactérias benéficas, reduzir o crescimento de bactérias prejudiciais e aliviar a inflamação.

Transplante fecal

Há ainda um tratamento conhecido como transplante fecal, que nada mais é do que a transferência de uma flora intestinal saudável para uma pessoa que esteja com disbiose. Utilizado para equilibrar as bactérias intestinais e melhorar os sintomas da doença, esse procedimento só é recomendado em quadros de infecções intestinais recorrentes. Porém, é controverso e não atendeu as expectativas, sendo cada vez menos usado.

Para saber mais sobre a disbiose intestinal, envie agora mesmo uma mensagem para a Dra. Polliane Lemos e agende a sua consulta.

Fonte:

Associação Brasileira de Nutrologia