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Hipotireoidismo

Hipotireoidismo
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Doença metabólica acontece quando a glândula tireoide não produz os hormônios suficientes para o pleno funcionamento do organismo 

Nesta página, vamos abordar todos os aspectos relativos ao hipotireoidismo, condição em que a glândula tireoide não produz hormônios tireoidianos suficientes para regular o metabolismo corporal. Boa leitura!

Quero tratar o hipotireoidismo!

O que é hipotireoidismo?

O hipotireoidismo é uma condição em que a glândula tireoide não produz hormônios tireoidianos em doses suficientes para suprir as necessidades do organismo. A tireoide é uma glândula em forma de borboleta localizada na parte anterior do pescoço, responsável por produzir hormônios que regulam o metabolismo, o crescimento e o desenvolvimento do corpo.

Quais são os hormônios produzidos pela tireoide?

A tireoide produz dois hormônios principais, a triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4), que são responsáveis por regular o metabolismo do corpo. Esses hormônios são produzidos a partir do iodo, um mineral encontrado em alimentos como sal iodado, peixes, frutos do mar, leite e ovos.

A maior parte dos hormônios tireoidianos produzidos pela tireoide é T4, que é secretada em grandes quantidades na corrente sanguínea e convertida em T3 nos tecidos periféricos do corpo. O T3 é o hormônio ativo, que regula o metabolismo celular e é responsável por aumentar a taxa metabólica basal do corpo.

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Quais as causas do hipotireoidismo?

São diversas as causas do hipotireoidismo. A mais comum é a tireoidite autoimune, situação em que o sistema imunológico ataca a glândula tireoide, resultando em inflamação e danos ao órgão.

Outra possível causa é o tratamento com iodo radioativo, que é frequentemente utilizado para tratar o hipertireoidismo – condição médica em que a tireoide produz hormônios em excesso. Em algumas situações, contudo, essa terapia pode ter efeito reverso e deixar o hipotireoidismo como sequela.

Outra possível causa da doença é a deficiência de iodo, que é um nutriente essencial para a produção dos hormônios tireoidianos. Existem ainda outras possíveis causas menos comuns, que incluem anomalias congênitas da tireoide, inflamação da glândula causada por uma infecção ou doença autoimune.

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Principais sintomas do hipotireoidismo

O hipotireoidismo pode apresentar uma variedade de sintomas, que podem se desenvolver lentamente ao longo do tempo. Alguns dos principais sinais incluem:

  • Aumento do volume da tireoide;
  • Fadiga, letargia e sonolência;
  • Diminuição do ritmo de batimentos cardíacos;
  • Ganho de peso sem mudanças alimentares ou dificuldade para perder peso;
  • Inchaço na face;
  • Pele e cabelos ressecados;
  • Voz rouca;
  • Disfunções cognitivas e emocionais;
  • Problemas sexuais e reprodutivos.

Para quem os exames de tireoide são recomendados?

Os exames de tireoide são recomendados para pessoas que apresentam sintomas de hipotireoidismo ou hipertireoidismo, que são as duas principais condições que afetam a função da glândula tireoide. Esses exames também são recomendados para pessoas com histórico familiar de doenças da tireoide, mulheres grávidas, ou que planejam engravidar, e indivíduos que tiveram radioterapia na cabeça ou no pescoço.

Além disso, pessoas com histórico de tratamento para câncer de tireoide ou outras condições relacionadas, como bócio ou nódulos tireoidianos, também devem fazer exames regularmente para monitorar a função da glândula.

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Como é realizado o diagnóstico?

O diagnóstico é geralmente feito com base nos sintomas clínicos do paciente e em exames de sangue para medir os níveis dos hormônios tireoidianos e do hormônio estimulante da tireoide (TSH).

Em primeiro lugar, o médico irá realizar um exame físico e perguntar sobre os sintomas do paciente, incluindo fadiga, ganho de peso, sensação de frio, pele seca e cabelos quebradiços, prisão de ventre, alterações de humor e outros sintomas relacionados à função da tireoide.

Na sequência, o especialista irá solicitar exames de sangue para medir os níveis de TSH e, em alguns casos, os níveis dos hormônios tireoidianos T3 e T4. Se os níveis de TSH estiverem elevados e os de T3 e T4 estiverem abaixo do normal, isso pode indicar a presença de hipotireoidismo.

Tratamento do hipotireoidismo

O tratamento do hipotireoidismo geralmente envolve a reposição dos hormônios tireoidianos que estão em falta no corpo. O hormônio tireoidiano sintético, chamado levotiroxina (T4), é o tratamento mais comum para a patologia. A dosagem da levotiroxina é ajustada individualmente para cada paciente, com o objetivo de manter os níveis de hormônio da tireoide dentro da faixa normal.

A terapia com levotiroxina geralmente é iniciada com uma dose baixa, que é aumentada gradualmente ao longo de várias semanas até que os níveis de hormônios tireoidianos e TSH no sangue estejam dentro da normalidade. O paciente pode precisar fazer exames de sangue de maneira periódica para monitorar os níveis hormonais e ajustar a dose da medicação, caso o médico julgue necessário.

O tratamento com levotiroxina é geralmente muito eficaz e os pacientes podem se sentir significativamente melhor dentro de algumas semanas a alguns meses. No entanto, é importante que o tratamento seja mantido ao longo da vida, pois interrompê-lo pode levar a uma piora dos sintomas e a outras complicações.

Além do tratamento hormonal, é importante que os pacientes com hipotireoidismo mantenham uma dieta saudável, com nutrientes adequados, e realizem atividade física regular para ajudar a controlar o peso e a melhorar a saúde geral.

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Consequências de não tratar o hipotireoidismo

Se o hipotireoidismo não for tratado adequadamente, podem ocorrer várias complicações e consequências a longo prazo. Dentre elas, podemos destacar o aumento do risco de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, doença arterial coronariana e acidente vascular cerebral (AVC).

Outras possíveis consequências são infertilidade e complicações durante a gravidez, incluindo aborto espontâneo, parto prematuro, pré-eclâmpsia e hemorragia pós-parto. O hipotireoidismo também gera um aumento do risco de depressão e outros problemas de saúde mental, além de falhas de memória e de concentração.

Também podemos relacionar a doença não tratada ao aumento do risco de desenvolvimento de outras doenças autoimunes, como a patologia celíaca e o diabetes tipo 1, sem deixar de citar a possibilidade de risco de surgimento de doenças ósseas, como a osteoporose.

Para entender mais sobre hipotireoidismo, entre em contato agora mesmo com a Dra. Polliane Lemos e agende a sua consulta.

Fonte:

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia: SBEM