Problema crítico de saúde pode provocar consequências danosas ao organismo
A compulsão alimentar é um transtorno alimentar que afeta milhões de pessoas no mundo. Essa condição é caracterizada por episódios repetidos de ingestão excessiva de alimentos, com a sensação de perda de controle sobre o que está sendo consumido.
Esse quadro pode levar a sérios problemas de saúde física e emocional, afetando a qualidade de vida das pessoas. Neste conteúdo, vamos compreender em detalhes o que é a compulsão alimentar, quais são seus principais sintomas, como é realizado o diagnóstico e quais são os riscos associados e os tratamentos disponíveis. Além disso, falaremos sobre o papel da nutróloga no tratamento desse transtorno.
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O que é compulsão alimentar?
A compulsão alimentar é caracterizada por episódios recorrentes de ingestão de grandes quantidades de comida em um curto período de tempo, acompanhados de uma sensação de falta de controle.
Durante esses episódios, a pessoa não consegue parar de comer, mesmo que já esteja saciada ou não tenha fome. O transtorno pode ocorrer em qualquer momento, mas frequentemente acontece em situações de estresse emocional ou após períodos de restrição alimentar.
Diferente de outros transtornos alimentares, como a bulimia nervosa, a compulsão alimentar não é seguida por comportamentos compensatórios, como o uso de laxantes ou vômitos induzidos. Isso significa que as calorias ingeridas são, em geral, retidas, o que pode levar ao ganho de peso e à obesidade.
Pessoas com compulsão alimentar muitas vezes experimentam sentimentos de culpa, vergonha e angústia após os episódios de compulsão, o que contribui para um ciclo vicioso de comer excessivamente para lidar com essas emoções.
Quais os sintomas de compulsão alimentar?
Os sintomas de compulsão alimentar vão além do simples ato de comer em excesso ocasionalmente. Eles envolvem um padrão repetitivo e angustiante de comportamento. Entre os principais sinais, estão:
- Episódios recorrentes de comer grandes quantidades de comida, mesmo quando não se está com fome.
- Comer rapidamente, em um curto período de tempo.
- Comer até sentir desconforto físico, como dores abdominais.
- Comer escondido por vergonha da quantidade de comida ingerida.
- Sentir-se culpado, envergonhado ou deprimido após os episódios de compulsão.
- Dificuldade em controlar os episódios de compulsão, mesmo sabendo que eles são prejudiciais.
Esses episódios ocorrem pelo menos uma vez por semana durante um período de três meses ou mais, conforme os critérios do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). Muitas pessoas que sofrem de compulsão alimentar também enfrentam questões emocionais, como baixa autoestima, ansiedade e depressão, o que agrava ainda mais a condição.
Como é feito o diagnóstico de compulsão alimentar?
O diagnóstico de compulsão alimentar deve ser realizado por um profissional de saúde, como um médico, um nutrólogo ou um psicólogo. O processo diagnóstico envolve uma avaliação criteriosa dos sintomas relatados pelo paciente, com foco nos padrões de comportamento alimentar e nas consequências emocionais associadas.
Os critérios diagnósticos incluem a frequência dos episódios de compulsão alimentar, a ausência de comportamentos compensatórios (como vômitos ou exercícios excessivos) e o impacto emocional que esses episódios causam na vida do paciente.
A profissional de saúde também pode solicitar exames complementares para avaliar os impactos da compulsão alimentar à saúde física do indivíduo, como níveis de glicose no sangue, colesterol e outros marcadores metabólicos.
Quais são os riscos associados à compulsão alimentar?
A compulsão alimentar está associada a diversos riscos à saúde, tanto físicos quanto psicológicos. O ganho de peso e a obesidade são consequências comuns, o que aumenta o risco de desenvolver doenças crônicas, como:
- Diabetes tipo 2: o consumo excessivo de alimentos, especialmente ricos em açúcares e gorduras, pode levar à resistência à insulina, aumentando o risco de diabetes.
- Doenças cardiovasculares: a compulsão alimentar contribui para o aumento da pressão arterial, níveis elevados de colesterol e triglicerídeos, o que pode causar doenças cardíacas.
- Problemas gastrointestinais: comer grandes quantidades de comida pode causar desconfortos estomacais e distúrbios gastrointestinais.
- Problemas emocionais: ansiedade, depressão e baixa autoestima são frequentemente associados à compulsão alimentar. O sentimento de culpa após os episódios pode agravar o quadro emocional e perpetuar o ciclo da compulsão.
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Como é o tratamento de compulsão alimentar?
O tratamento da compulsão alimentar envolve uma abordagem multidisciplinar, combinando psicoterapia, intervenções nutricionais e, em alguns casos, medicação. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é amplamente utilizada para ajudar os pacientes a identificar os gatilhos emocionais que levam à compulsão e aprender estratégias para controlar os episódios.
É também fundamental que o paciente adote mudanças no estilo de vida, com foco em uma alimentação balanceada e uma prática regular de atividades físicas. Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para ajudar a controlar o apetite e os episódios de compulsão.
Como a nutróloga pode auxiliar no tratamento da compulsão alimentar?
Com base nas necessidades nutricionais individuais, a nutróloga pode desenvolver um plano alimentar que vise equilibrar o consumo de nutrientes e evitar restrições severas, que muitas vezes contribuem para os episódios de compulsão.
A orientação nutricional personalizada também pode ajudar o paciente a identificar quais alimentos podem desencadear os episódios de compulsão e a aprender a fazer escolhas alimentares conscientes.
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Fontes: