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Quais são as consequências da obesidade?

Quais são as consequências da obesidade?
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Doenças respiratórias estão entre as principais consequências da obesidade

A obesidade é um problema de saúde pública, resultado da interação de múltiplos fatores, incluindo influências genéticas, ambientais, sociais, psicológicas e comportamentais. Por isso, é fundamental expandir a conscientização sobre a condição, compreendendo os tratamentos disponíveis e as consequências da obesidade, que afetam todo o corpo, incluindo desde questões de autoestima até doenças respiratórias.

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O que é a obesidade?

A obesidade consiste no acúmulo excessivo de gordura corporal. Entre as consequências da obesidade, estão os riscos aumentados para o surgimento de diversas doenças, muitas das quais são frequentemente silenciosas, podendo manifestar sintomas em alguns pacientes e ser completamente assintomática em outros.

A obesidade é classificada como uma doença crônica. Condições médicas dessa categoria representam um risco elevado para a qualidade de vida do paciente, são de longa duração e podem progredir ao longo do tempo. Portanto, o diagnóstico e o tratamento são necessários para o controle da condição e a melhora da qualidade de vida do paciente.

Embora a dieta inadequada e a falta de atividade física sejam causas frequentes dessa condição, outros fatores também podem motivar o seu desenvolvimento, como:

  • Hipotireoidismo;
  • Síndrome dos ovários policísticos;
  • Alterações de hormônios reguladores de apetite;
  • Uso de certos tipos de medicamentos;
  • Transtornos alimentares.

Existe tratamento para obesidade?

Existem diversos tratamentos disponíveis para a obesidade, que são recomendados de acordo com a gravidade do quadro clínico, as necessidades individuais e a resposta do organismo. Frequentemente, mudanças no estilo de vida são suficientes para que o paciente melhore a sua condição.

Nesses casos, é preciso equilibrar a ingestão de calorias com o gasto energético. Optar por alimentos nutritivos em vez de produtos processados, que são ricos em açúcares e gorduras saturadas, também é fundamental. Além disso, é necessário realizar atividades físicas regulares, como caminhadas e treinamentos de resistência.

Medicamentos podem ser prescritos em casos específicos. A cirurgia bariátrica é recomendada apenas para indivíduos com obesidade severa ou grave, especialmente quando existem comorbidades associadas, e o acompanhamento psicológico desempenha um papel crucial nesse processo, em particular para aqueles que enfrentam desafios emocionais e psicológicos relacionados à obesidade.

Quais são as principais consequências da obesidade quando não tratada?

Quando não tratada de maneira adequada, surgem diversas doenças como consequências da obesidade devido ao processo inflamatório, à sobrecarga de peso e ao acúmulo de gordura nas artérias. Essas questões, além de outras que impactam o psicológico, comprometem a função do organismo. Entre as consequências mais frequentes, estão:

Hipertensão

A hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, é uma das principais consequências da obesidade. Causada pelo aumento da pressão arterial devido à maior tensão na circulação sanguínea, essa condição danifica as paredes das veias e artérias, podendo ocasionar derrames cerebrais e doenças do coração.

Em boa parte dos casos, pessoas obesas apresentam um aumento no nível de triglicerídeos e de colesterol LDL. É justamente essa grande quantidade de gordura no sangue que afeta a circulação e leva à hipertensão. Por isso, a doença costuma figurar entre as consequências da obesidade.

Asma

A asma é uma doença crônica do sistema respiratório que produz sintomas, como falta de ar, chiado no peito e cansaço. Como a obesidade é caracterizada por um estado inflamatório crônico de baixo grau, esta pode influenciar no aumento da inflamação das vias aéreas, tornando-as mais sensíveis e piorando os sintomas.

Não apenas a asma, mas outros problemas respiratórios fazem parte das consequências da obesidade, uma vez que o aumento do tecido adiposo leva à perda da resistência muscular dos pulmões e dificulta a entrada e saída de ar do órgão. É o caso da hiperventilação da obesidade, caracterizada pela fadiga crônica associada à respiração rápida, à tontura e à sensação de falta de ar.

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Apneia do sono

Outro problema respiratório associado às consequências da obesidade é a apneia do sono, que provoca barulhos e pausas na respiração enquanto a pessoa dorme. A condição é causada pelo acúmulo de tecido adiposo na região da garganta, o que pode estreitar as vias respiratórias.

A apneia obstrutiva do sono está frequentemente associada a outras doenças sérias, como a hipertensão arterial e a doença coronariana, por causa das quedas de oxigenação e despertares frequentes durante a noite, entre outros fatores. Além disso, essa condição impacta a qualidade de vida do paciente, pois afeta a qualidade do sono. Alguns dos problemas no curto prazo são:

  • Sonolência durante o dia;
  • Fadiga;
  • Dor de cabeça ao acordar;
  • Dificuldade de concentração;
  • Problemas de raciocínio;
  • Perda de memória;
  • Diminuição do desejo sexual;
  • Irritabilidade.

Diabetes

O acúmulo de gorduras é resultado do estoque realizado pelo organismo quando o gasto calórico não supera a ingestão de energia obtida em forma de alimento. O excesso desse tecido adiposo compromete o funcionamento da insulina, que é o hormônio responsável pela regulação dos níveis de açúcar na corrente sanguínea.

A resistência à insulina aumenta a possibilidade de desenvolvimento de diabetes do tipo 2. Essa doença compõe mais uma das consequências da obesidade e pode comprometer seriamente a saúde do paciente, podendo acarretar complicações sérias, como problemas de visão e cicatrização.

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Fontes:

Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

Ministério da Saúde

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia