Dieta para diabetes: o que comer e o que evitar

Descubra quais são os melhores alimentos para diabéticos e saiba como a nutróloga pode ajudar a adaptar sua dieta para diabetes

Segundo dados da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), há cerca de 450 milhões de adultos vivendo com diabetes tipo 1 ou tipo 2. Esse número deve aumentar para 690 milhões até o ano de 2045. Os resultados do estudo mostram que as dietas para diabetes focadas em restrição calórica têm uma influência significativa no controle da doença.

Se você ou algum familiar tem diabetes, é fundamental saber o que comer e o que evitar para controlar a doença e afastar as complicações. Continue lendo e veja o que faz parte de uma dieta para diabetes!

Qual a importância de uma dieta adequada para quem tem diabetes?

Estabelecer uma dieta para diabetes é importante para controlar os níveis de glicose no sangue e evitar problemas, como doenças do coração, nos rins e nos nervos. Além de ajudar a controlar o açúcar, colesterol e triglicérides, a dieta adequada para quem tem diabetes promove hábitos de vida saudáveis.

Seguindo as recomendações sobre o que comer, é possível melhorar muito a qualidade de vida e prevenir problemas mais sérios no futuro.

Como funciona a dieta para diabéticos?

A dieta para diabetes deve ser equilibrada e variada, com alguns cuidados especiais. A seguir, veja os alimentos que devem ser priorizados e aqueles que devem ser evitados.

Quais alimentos devem ser priorizados?

Na dieta para diabetes, priorize:

• Cereais integrais: aveia, quinoa, pão integral, arroz integral, macarrão integral, trigo integral e milho;
• Frutas: ameixa, maçã, mirtilo, tangerina, morango, pera, laranja com bagaço, melão, kiwi, abacate e goiaba. Priorize as frescas, com casca, inteiras, em pequenas porções e de baixo índice glicêmico;
• Gorduras saudáveis: azeite extravirgem, óleo de abacate e óleo de semente de uva;
• Laticínios com pouca gordura: iogurte natural desnatado, queijo Minas, leite desnatado, ricota e cottage;
• Legumes: cenoura, abobrinha, abóbora, cebola, tomate, vagem, pepino e chuchu;
• Leguminosas: lentilha, feijão, ervilha e grão-de-bico;
• Oleaginosas: amendoim, castanha-do-pará, castanha de caju, nozes, avelã e amêndoas;
• Proteínas com pouca gordura: ovos, frango, carne bovina magra (patinho, músculo), tofu e peixe branco;
• Sementes: linhaça, chia, abóbora e gergelim;
• Verduras: brócolis, espinafre, couve de bruxelas, couve-flor, acelga, agrião, alface, almeirão e couve.

Quais alimentos devem ser evitados?

Na dieta para diabetes, evite:

• Açúcar e alimentos doces: balas, biscoitos recheados, chocolates com açúcar, bolos, chicletes, compotas, doces, geleias e mel;
• Bebidas açucaradas: achocolatados, bebidas esportivas, refrigerantes e sucos industrializados;
• Bebidas alcoólicas: cervejas, coquetéis açucarados, destilados adoçados e vinhos doces;
• Cereais refinados: amido de milho, arroz branco, macarrão branco, pão branco e tapioca;
• Carnes processadas: bacon, linguiça, mortadela, peito de peru, presunto, salame e salsicha;
• Laticínios ricos em gordura: iogurtes açucarados, leite condensado, queijos amarelos e sorvetes.

Começar uma dieta para diabetes parece complicado no início, mas saiba que você não está sozinho! Com o suporte de uma nutróloga, todo o processo se torna muito mais tranquilo e eficiente.

Como a nutróloga pode auxiliar no processo de tratamento para diabetes?

A nutróloga atua na prevenção, diagnóstico e tratamento do diabetes, além de prescrever medicamentos eficazes para cuidar dos pacientes. Ela identifica erros na alimentação e hábitos prejudiciais à saúde para criar uma dieta para diabetes que se adapta às necessidades de cada paciente.

A partir de análises bioquímicas e avaliações da composição corporal, a nutróloga ajusta a dieta para garantir o equilíbrio de nutrientes, aumentando a qualidade de vida do paciente no longo prazo.

Quer um atendimento médico personalizado, pensado exclusivamente para você? Agende sua consulta com a Dra. Polliane Lemos e dê o primeiro passo para cuidar da sua saúde!

Fontes:

Associação Brasileira de Nutrologia

Hospital Albert Einstein