Pessoas hipertensas devem priorizar alimentos in natura e evitar produtos processados
A hipertensão arterial, também chamada de pressão alta, é uma doença crônica multifatorial que atinge cerca de 27,9% da população brasileira, segundo dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) em 2023. Essa condição é diagnosticada quando a medida da pressão se mantém frequentemente acima de 140 mmHg por 90 mmHg.
A hipertensão arterial é um problema silencioso e, por vezes, assintomático, acarretando danos à saúde sem apresentar indícios alarmantes. Quando apresenta sinais, os principais são tontura, falta de ar, palpitações, dor de cabeça frequente e alteração na visão. A condição não tem cura, mas pode ser evitada e controlada com tratamentos, como a dieta para hipertensão.
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Qual a importância de uma dieta adequada para hipertenso?
Uma dieta balanceada previne deficiências nutricionais, fortalece a função imunológica e favorece a saúde como um todo. Por isso, manter uma alimentação saudável evita doenças crônicas, como diabetes, acidente cardiovascular cerebral, doenças cardiovasculares, cânceres e hipertensão arterial, que estão entre as principais causas de morbidade no Brasil.
A dieta para hipertensão desempenha um papel fundamental para o controle da doença, pois permite trocar alimentos que aumentam a pressão arterial por aqueles que ajudam na redução. Com isso, evitam-se complicações graves, como doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, ataques cardíacos, doença renal crônica e aneurismas.
A dieta para hipertensão também é importante para a manutenção de um peso saudável e para a melhora do perfil lipídico, reduzindo os níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue. Esses indicadores estão intimamente ligados a essa condição e fazem parte dos fatores de risco adicionais para doenças cardiovasculares.
Como funciona a dieta para hipertenso?
A alimentação é um dos fatores determinantes para a ocorrência da pressão alta. Portanto, a dieta para hipertensão deve ser feita por meio de um plano alimentar saudável e sustentável, que substitua alimentos de forma a melhorar o bem-estar do paciente e permitir sua manutenção no longo prazo.
Quais alimentos devem ser priorizados?
A dieta para hipertensão deve focar no controle da pressão arterial e, portanto, é baseada em grande parte por alimentos in natura, minimamente processados e com baixa adição de sal. Nesse sentido, é necessário priorizar itens, como:
- Frutas;
- Legumes e verduras;
- Carnes magras, como peixe e frango;
- Cereais integrais, como arroz integral, macarrão integral e aveia;
- Laticínios com baixo teor de gordura, como leite e iogurte desnatados, queijos do tipo ricota e Minas, entre outros;
- Temperos naturais.
Além do alho e da cebola, que costumam ser a base da preparação de quase todas as preparações, ervas aromáticas adicionam sabor à comida e são aliadas na substituição do sal. Algumas destas são: salsinha, orégano, hortelã, limão, manjericão, coentro e cominho.
Quais alimentos devem ser evitados?
Utilizar o sal em pequenas quantidades para a preparação de alimentos in natura contribui para realçar o sabor da comida e incentivar a manutenção da alimentação saudável. Porém, a dieta para hipertensão limita o consumo de produtos ultraprocessados e a adição de sal no preparo dos alimentos, assim como de temperos e condimentos industrializados.
A nova rotulagem nutricional dos alimentos embalados cumpre a obrigação de incluir um selo de advertência na frente do produto como alerta sobre alto teor de sódio, açúcar e gordura saturada, apontando os itens que contribuem para o desenvolvimento de doenças crônicas, como a pressão alta.
Essa informação evita a compra do alimento e ajuda o paciente a seguir com a dieta para hipertensão. Alguns exemplos desses alimentos processados e com alto teor de gordura, sódio e açúcares adicionados são:
- Embutidos, como linguiça, salsicha, bacon, salame, presunto e peito de peru;
- Macarrão instantâneo;
- Carnes gordurosas, como picanha, paleta, fraldinha, cupim e costela;
- Bebidas alcoólicas, como cerveja, vinho e espumante;
- Frituras, pizzas, hambúrgueres e biscoitos de pacote no geral;
- Enlatados e conservas, como atum, sardinha, picles e azeitonas;
- Molhos e temperos prontos, como ketchup, shoyu e molho inglês.
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Como a nutróloga pode auxiliar no processo de controle da hipertensão?
A nutróloga desempenha um papel fundamental no acompanhamento do paciente, enquanto segue a dieta para hipertensão, conhecendo os hábitos alimentares, histórico médico e necessidades individuais. Ou seja, monitora o progresso do quadro clínico e oferece suporte em todo o processo.
Portanto, a nutróloga é especializada em nutrição humana e está capacitada a orientar o paciente sobre os princípios de uma alimentação saudável para hipertensos, explicando os efeitos dos alimentos na pressão arterial e como fazer escolhas alimentares adequadas no dia a dia, aumentando a adesão do paciente ao processo e à probabilidade de manutenção das mudanças no longo prazo.
Quem realiza a dieta para hipertensão arterial?
Os nutricionistas são profissionais frequentemente procurados para a prescrição da dieta para hipertensão. No entanto, é comum que seja o nutrólogo quem supervisiona o progresso do emagrecimento, uma vez que esse profissional conhece a nutrição humana e trabalha para a promoção da saúde geral do paciente.
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Fontes:
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico