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Remédio para obesidade: quando é indicado e quais são os tipos?

Remédio para obesidade: quando é indicado e quais são os tipos?
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Conheça as principais opções de remédios no tratamento da obesidade, e saiba quando seu uso é recomendado

O tratamento para obesidade tem e sempre terá como base uma dieta balanceada e a prática regular de exercícios. Contudo, não é fácil emagrecer, e a pesquisa por fármacos para o combate ao diabetes vem desenvolvendo um número cada vez maior de remédios eficazes em tratar a obesidade.

Quando devidamente acompanhados por hábitos saudáveis, e utilizados respeitando a orientação de um profissional, os remédios para obesidade podem oferecer resultados positivos para quem quer controlar o próprio peso.

Preciso tratar a obesidade!

Indicações para o uso de remédios para obesidade

Antes de tomar a decisão de buscar um tratamento que utilize remédios para obesidade, é importante se conscientizar de alguns fatores.

Primeiro, é importante ressaltar que nem todos os medicamentos serão eficazes em qualquer paciente, e que mesmo resultados positivos podem diminuir conforme o uso prolongado.

Segundo que não existe nenhum tratamento em que a utilização de remédios seja, sozinha, suficiente para obter resultados. Profissionais médicos não recomendarão tais fármacos para pacientes que não tenham estabelecido uma dieta balanceada e bons hábitos de vida.

Atualmente, a utilização de remédios para obesidade é recomendada para indivíduos com o IMC maior do que 30 kg/m², ou indivíduos com o IMC maior do que 27 kg/m² que também apresentem outras condições causadas por excesso de peso, como:

  • Hipertensão arterial;
  • Diabetes;
  • Doenças cardiovasculares;
  • Esteatose hepática;
  • Osteoartrite sintomática;
  • Colesterol alto;
  • Apneia do sono.

Tipos de remédios para obesidade

Os remédios utilizados no tratamento da obesidade possuem diferentes funcionamentos, atuando em áreas distintas do corpo. Eles se dividem majoritariamente em três grupos, que se diferem em funções e em possíveis efeitos colaterais.

Inibidores de apetite

Esta classe de remédios para obesidade tem como objetivo diminuir o apetite do paciente e fazer com que ele se sinta saciado mais rapidamente. Os compostos presentes nestes medicamentos agem de maneira similar ao hormônio GLP-1, cujas funções incluem regular a parte do cérebro responsável pela sensação de apetite e saciedade.

Doses muito altas de tais medicamentos podem causar náusea, dores de cabeça, dores abdominais, diarreia ou inflamação do pâncreas.

Inibidores de absorção de gordura

Estas substâncias atuam em enzimas que fazem parte da digestão e conseguem reduzir a quantidade de gordura que o corpo absorve através da alimentação. Contudo, isso significa que uma concentração maior de gordura passará pelos intestinos, o que pode causar efeitos colaterais como diarreia e gases. Além disso, pode ser necessário tomar pílulas para repor certas vitaminas que terão sua absorção prejudicada pela redução de gordura.

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Medicamentos que afetam o sistema nervoso central

Esses remédios para obesidade agem aumentando a liberação dos neurotransmissores noradrenalina ou dopamina, que, quando em quantidades maiores, atuam no controle da fome, fazendo o corpo acreditar que já está satisfeito e aumentando o gasto de energia.

Análogos de GLP1

Os análogos de GLP-1 têm sido investigados e utilizados como uma opção promissora no auxílio ao emagrecimento em pessoas com excesso de peso ou obesidade. Estes medicamentos, originalmente desenvolvidos para tratar diabetes tipo 2, têm demonstrado efeitos positivos na perda de peso. Eles atuam no sistema nervoso central, promovendo a sensação de saciedade, reduzindo o apetite e retardando o esvaziamento gástrico. Além disso, os análogos de GLP-1 também mostraram impacto na redução da gordura corporal e melhorias nos fatores de risco metabólico. No entanto, é importante ressaltar que o uso desses medicamentos para emagrecimento deve ser prescrito e acompanhado por um profissional de saúde, como parte de um plano abrangente que inclua dieta equilibrada e atividade física regular.

inibidores de SGLT2 (iSGLT2)

Os inibidores de SGLT2 (inibidores do cotransportador de sódio e glicose 2) são medicamentos originalmente desenvolvidos para o tratamento do diabetes tipo 2. No entanto, eles também têm demonstrado benefícios significativos na perda de peso em pessoas com excesso de peso ou obesidade. Esses medicamentos, atuam bloqueando a absorção de glicose nos rins, levando à eliminação do excesso de açúcar na urina. Esse processo pode resultar na redução de calorias e de peso corporal. Além disso, os iSGLT2 podem causar uma perda moderada de gordura corporal, embora seu uso para emagrecimento deva ser sempre monitorado e prescrito por um profissional de saúde, como parte de um plano integral que inclua hábitos saudáveis de alimentação e exercícios físicos.

Tipos de remédios não indicados para o tratamento da obesidade

Existem certos medicamentos que não são recomendados como remédios para obesidade. Alguns são proibidos por órgãos regulatórios, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por possuírem efeitos colaterais severos ou eficácia não comprovada. Outros remédios são erroneamente considerados como eficientes no tratamento de obesidade devido a equívoco público sobre seu funcionamento.

Estimuladores de aumento da pressão arterial e aceleração dos batimentos cardíacos

Remédios para obesidade à base de anfetamina aumentam a sensação de saciedade, mas também representam risco elevado de problemas cardiovasculares, principalmente em quem tem chance maior de desenvolver doenças do coração.

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Medicamentos anorexígenos

Estes medicamentos agem no sistema nervoso central de forma semelhante às anfetaminas, reduzindo o apetite. Por serem capazes de reduzir o sono e induzir uma sensação de bem-estar, estes medicamentos costumam ser usados de forma recreativa, e, portanto, desregulada. Por este motivo, são proibidos na maioria dos países.

Entre seus efeitos colaterais, destacam-se insônia, irritabilidade, possível aumento da pressão arterial e aceleração dos batimentos cardíacos.

Medicamentos relacionados ao aumento da ocorrência de câncer

O medicamento conhecido como Lorcaserin foi retirado do mercado em 2020, pois um estudo realizado com 12 mil pacientes relatou um aumento de casos de desenvolvimento de doenças malignas, como câncer no pâncreas e no pulmão.

Suplementos dietéticos

Quando não utilizados de maneira correta e com supervisão de um profissional, os suplementos dietéticos podem causar efeitos colaterais como palpitações cardíacas, inquietação e insônia. Muitos deles, inclusive, não surtem nenhum efeito no emagrecimento.

Injeções de gonadotrofina coriônica humana (hCG)

A chamada de dieta do HCG visa combinar uma ingestão baixíssima de calorias com a aplicação do hormônio via oral ou injeção promete acelerar a queima de gordura e reduzir a fome. Porém, não existem estudos que comprovem esse benefício. Além de não emagrecer, o hormônio também pode causar efeitos colaterais, como trombose, embolia pulmonar, acidente vascular cerebral (AVC), infartos, náuseas, vômitos e dor de cabeça.

Suplemento de cálcio para emagrecimento

Estudos sugerem que consumir suplementos de cálcio não ajuda a perder peso. No entanto, para que o emagrecimento ocorra é preciso seguir uma dieta saudável e de baixas calorias, além de praticar exercícios físicos regularmente.

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Como a nutróloga Dra. Polliane Lemos pode ajudar no tratamento da obesidade?

Não existe nenhum remédio para obesidade que, sozinho, seja capaz de fornecer ao paciente os resultados desejados. Além disso, o uso de tais medicamentos pode ser perigoso se não for supervisionado por médicos.

A melhor maneira de combater a obesidade é adquirir hábitos saudáveis, como a realização de exercícios e, principalmente, uma dieta balanceada. Por isso, a assistência de uma nutróloga profissional, como a Dra. Polliane Lemos, é crucial para garantir que você atinja suas metas e consiga o corpo que deseja.

Entre em contato agora mesmo com a Dra. Polliane Lemos e agende sua consulta.

Fontes:

MD Saúde

National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases